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Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

© The Kremer Museum

© The Kremer Museum

Mapa do percurso expositivo do Museu das Remoções (©Luiz Claudio Silva / acervo Museu das Remoções).

Prancha "Oráculos" - Introdução ao Terceiro Mundo, 2011.

sem título (Regina Chulam, óleo sobre tela, 1982) - acessar em realidade aumentada

The Space Expanding Room: AFAAB in VR - O Ant Farm Antioch Art Building virtual é um espaço digital construído a partir de material de arquivo de 1971. O espaço foi criado para que os visitantes possam se encontrar, bater papo, grafitar, participar de eventos e fazer arte, assim como os alunos que um dia frequentaram o espaço real, antes de ser abandonado em 2008. Realização: AFAAB. Conceptualização, curadoria e direção: Catalina Alvarez e Liz Flyntz. Construção e design: Ty Clapsaddle.

Centro Cultural Banco do Brasil - Rio de Janeiro, 2011.

O Digital Museum of Digital Art é um museu dedicado à promoção da realidade virtual como uma infraestrutura expositiva e um meio artístico. Ele foi concebido em 2013 pelos artistas Alfredo Salazar-Caro e William Robertson, egressos da cena de dirty new media da cidade de Chicago.

Como uma instituição nascida no seio dessa comunidade criativa, o DiMoDA atua muito próximo a suas redes, buscando envolver novos participantes por meio do comissionamento de trabalhos inéditos. Ao mesmo tempo, o museu faz valer o seu próprio caráter como projeto artístico para operar de maneira fluida e estabelecer parcerias estratégicas.

Assim como as obras que exibe, o DiMoDA existe primariamente como uma simulação computacional. O seu edifício fabuloso, inspirado em parte pelo uso do game engine Unity 3D para performances audiovisuais, não seria possível de outro modo. Trata-se de uma arquitetura que faz pleno uso da virtualidade na fabricação do espaço – uma arquitetura feita não apenas para conter obras, como também para propiciar extravagância sensorial.

Desde a sua primeira exposição, organizada em 2015 com a galeria novaiorquina Transfer, o DiMoDA já passou por quatro versões distintas. Cada uma delas apresenta a sua própria seleção de trabalhos e acontece de maneira independente, como um aplicativo a ser baixado ou apresentado na forma de instalação.

Mesmo em suas eventuais apresentações “na vida real”, o DiMoDA não se exime da própria condição tecnológica, abraçando a estética de LEDs policromáticos característica dos PCs domésticos compatíveis com sistemas de realidade virtual, voltados quase que exclusivamente para o mercado gamer.

DiMoDA

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