Museus

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Phi Books (© Antonopoulou & Dare).

Polivisão XLIV X4 (Maurício Salgueiro, técnica mista, sem data) - acessar em realidade aumentada

Non-space I (the degrading idea of home) - Essa proposta busca deslocar e reformular a aspecto social do espaço WebVR. A construção emprega verticalidade, espelhamento e o deslocamento da voz e das imagens dos corpos-avatares do público como forma de provocar outras possibilidades de interação a serem exploradas. Realização: Commonolithic.

sem título (Nair Vervloet, óleo sobre tela, 1952) - acessar em realidade aumentada

DiMoDA 3.0 - 3LD, Nova York, Junho 2018. Obra de Shane Mecklenburger.

David Hall, TV Interruptions: The Installation, 1971. Desenho esquemático da construção 3D de um monitor Hantarex no software Maya por Sang Hun Yu (© Espólio de David Hall/Universidade of Dundee).

sem título (Regina Chulam, óleo sobre tela, 1982) - acessar em realidade aumentada

Digitalização do esqueleto fossilizado de um Mariliasuchus amarali com o Artec MHT.

O Digital Museum of Digital Art é um museu dedicado à promoção da realidade virtual como uma infraestrutura expositiva e um meio artístico. Ele foi concebido em 2013 pelos artistas Alfredo Salazar-Caro e William Robertson, egressos da cena de dirty new media da cidade de Chicago.

Como uma instituição nascida no seio dessa comunidade criativa, o DiMoDA atua muito próximo a suas redes, buscando envolver novos participantes por meio do comissionamento de trabalhos inéditos. Ao mesmo tempo, o museu faz valer o seu próprio caráter como projeto artístico para operar de maneira fluida e estabelecer parcerias estratégicas.

Assim como as obras que exibe, o DiMoDA existe primariamente como uma simulação computacional. O seu edifício fabuloso, inspirado em parte pelo uso do game engine Unity 3D para performances audiovisuais, não seria possível de outro modo. Trata-se de uma arquitetura que faz pleno uso da virtualidade na fabricação do espaço – uma arquitetura feita não apenas para conter obras, como também para propiciar extravagância sensorial.

Desde a sua primeira exposição, organizada em 2015 com a galeria novaiorquina Transfer, o DiMoDA já passou por quatro versões distintas. Cada uma delas apresenta a sua própria seleção de trabalhos e acontece de maneira independente, como um aplicativo a ser baixado ou apresentado na forma de instalação.

Mesmo em suas eventuais apresentações “na vida real”, o DiMoDA não se exime da própria condição tecnológica, abraçando a estética de LEDs policromáticos característica dos PCs domésticos compatíveis com sistemas de realidade virtual, voltados quase que exclusivamente para o mercado gamer.

DiMoDA

Em andamento