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Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

sem título (Gilbert Chaudanne, acrílica sobre eucatex, 1997) - acessar em realidade aumentada

© The Kremer Museum

Poster DiMoDA 1.0 para a galeria Superchief, 2016.

Digitalização do esqueleto fossilizado de um Mariliasuchus amarali com o Artec MHT.

Envensão nova urso con cachorro (Elpídio Malaquias, esmalte sintético sobre aglomerado, 1992) - acessar em realidade aumentada

David Hall, TV Interruptions: The Installation, 1971. Captura de tela demonstrando o desenho sonoro espacial em Unity 3D. Programação de Sang Hun Yu (© Universidade de Dundee).

Centro Cultural Banco do Brasil - Rio de Janeiro, 2011.

© The Kremer Museum

Mapa do percurso expositivo do Museu das Remoções (©Luiz Claudio Silva / acervo Museu das Remoções).

Dja guata porã é uma expressão que na língua Guarani significa “caminhar bem” e “caminhar junto”. Também é o título de uma exposição que ocorreu no Museu de Arte do Rio entre Maio de 2017 e Março de 2018.

Voltada para a presença dos povos indígenas no estado, a exposição deu continuidade ao projeto do Museu de dar a ver a história e cultura do Rio de Janeiro a partir de uma abordagem múltipla e contemporânea. Mas, para além disso, ela buscou tensionar e expandir o lugar a partir do qual o Museu constrói essa visão.

A exposição foi concebida com base em uma série de visitas e encontros abertos, no intuito de estabelecer diálogos com os públicos e envolver a participação de representantes das aldeias e grupos indígenas locais – entre os quais Guarani, Pataxó e Puri, além da comunidade multiétnica da Aldeia Maracanã– na construção de suas próprias narrativas.

Alinhado à missão da nova museologia, esse processo de curadoria coletiva demonstra como os esforços para descolonizar o museu devem ir além do enfrentamento de construções estereotipadas do outro e de sua cultura. Também é preciso abrir os expedientes institucionais ao conflito e à alteridade, modificando dessa forma as próprias estruturas do trabalho museológico.

Dja Guata Porã aparece aqui na perspectiva de outros projetos que contaram com a condução da curadora Clarissa Diniz, jogando com a permeabilidade de coleções institucionais e com o tipo de histórias e sujeitos que elas pretendem produzir.

Dja Guata Porã

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