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Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Phi Books (© Antonopoulou & Dare).

Poster DiMoDA 1.0 para a galeria Superchief, 2016.

Digitalização do sarcófago da múmia Sha-Amum-em-su com o HandySCAN 3D.

Antagonicamente aos objetos recolhidos dos entulhos da Providência, os achados arqueológicos que um século antes ali haviam sido jogados na condição de restos agora performavam singularidade, esbanjando a força de quem, como gesto de insubmissão à gravidade e ao esquecimento, havia retornado à superfície.

sem título (Levino Fanzeres, óleo sobre aglomerado, sem data) - acessar em realidade aumentada

Exposição Dja Guata Porã, Museu de Arte do Rio, 2017-8.

David Hall, TV Interruptions: The Installation, 1971. Simulação em realidade virtual apresentada na conferência Besides the Screen, Kings College, Londres, 2018. Modelagem de Sang Hun Yu, curadoria de Adam Lockhart (© Adam Lockhart).

Você é a encruzilhada das suas memórias - Nascida do barro e modelada em 3D, essa instalação é composta por uma sala virtual, um programa performático e uma publicação digital. Sua forma, inspirada na moringa, objeto usado pelos povos originários para o armazenamento e resfriamento de água, é um lembrete e um convite: Um lembrete de que sem a união dos elementos da natureza nossa existência não seria possível e um convite a jogar com a porosidade da memória, da identidade e da corpa. Realização: Pedra Silva, Garu e Rodrigo Lopes.

Exposição Dja Guata Porã, Museu de Arte do Rio, 2017-8.

O Laboratório de Processamento de Imagem Digital (LAPID) do Museu Nacional é pioneiro no país na aplicação de tecnologias de imagem 3D para a pesquisa e conservação de patrimônio. Ele foi criado há quase duas décadas a partir de uma parceria informal entre pesquisadores das áreas de paleontologia e egiptologia, mas ao longo dos anos expandiu o seu escopo de atuaçãopara os mais diversos setores do museu.

Empregando técnicas como tomografia computadorizada, escaneamento de superfícies e modelagem 3D, o LAPID se fez responsável pela digitalização de itens da coleção do Museu Nacional, de múmias egípcias a esqueletos de baleia.

Essas réplicas, que primeiro serviam principalmente para fins de estudo acadêmico, se tornaram importantes registros públicos depois do incêndio que, em 2018, destruiu grande parte do prédio e do acervo da instituição. Algumas delas podem ser vistas nas contas de Sketchfab ligadas ao Laboratório. A sua exposição é, em alguns casos, a única forma de dar acesso ao que se perdeu.

Atualmente, o LAPID tem colaborado na reconstituição do Museu por meio da digitalização tanto das áreas internas do edifício quanto dos artefatos recuperados. Essa documentação pretende dar sobrevida ao patrimônio na forma de referências que nos permitam reconhecê-lo e reconstruí-lo. As réplicas serão lançadas numa base de dados que permitirá a pesquisadores interagir com elas virtualmente, preservando as peças originais do desgaste que possa ser ocasionado pelo contato direto.

LAPID / Museu Nacional

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