Museus

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Processo de "reparação virtual".

David Hall, TV Interruptions: The Installation, 1971. Captura de tela demonstrando o desenho sonoro espacial em Unity 3D. Programação de Sang Hun Yu (© Universidade de Dundee).

Centro Cultural Banco do Brasil - Rio de Janeiro, 2011.

© The Kremer Museum

Dossiês, Revistas e Relatórios

Vista aérea da Vila Autódromo antes das remoções (© Luiz Claudio Silva / acervo Museu das Remoções).

Trabalho de reconstrução do Museu Nacional (© Patrimônio Virtual / Prodec Engenharia).

Com a comunidade sendo usada como um grande canteiro de obras do Parque Olímpico – uma das estratégias usadas para pressionar os moradores e obrigar as famílias que resistiam a aceitar a proposta da Prefeitura do Rio de Janeiro -, a escultura de “Suporte dos Males” e parte da escultura “Espaço Ocupa e Casa da Dona Conceição” foram destruídas por tratores.

Cacau (Nice N. Avanza, óleo sobre tela, 1988) - acessar em realidade aumentada

Centro Cultural Banco do Brasil - Rio de Janeiro, 2011.

Apresentação dos Phi Books na Universidade de Copenhagem.

O Museu das Remoções foi criado a partir da luta dos moradores da Vila Autódromo, antiga comunidade de pescadores na zona oeste do Rio de Janeiro, contra a onda de despejos realizada pelo governo municipal de 2009 até o primeiro semestre de 2016 para a construção de complexos esportivos para as Olimpíadas.

Além de preservar partes dessa história de despossessão que seriam apagadas pela narrativa hegemônica dos megaeventos, o Museu também demarca um espaço de resistência contra a violência contínua do desenvolvimento urbano. Nesse sentido, ele demonstra como uma instituição pode articular formas de ação política tanto no seu acervo quanto com a sua presença.

Como um projeto de museologia social, construído a partir da colaboração entre membros da comunidade, estudantes e profissionais de diversas áreas, o Museu nos convida a reconhecer a autoridade do público sobre a constituição do seu próprio patrimônio.

Trata-se de um museu vivo, cujo acervo compreende não apenas documentos e vestígios materiais, como também a voz, a memória e a rotina dos moradores. Essa configuração se expressa mesmo em sua forma física, que não pode ser resumida a um único edifício. O Museu das Remoções se espalha a céu aberto, pelo território geográfico, imaginário e midiático da Vila Autódromo, de tal modo que é difícil discernir a separação entre instituição e comunidade.

As ruas da Vila são demarcadas por um percurso de memória que, por ocasião da pandemia global, foi transformado numa série de vídeos, disponível no Instagram e no YouTube.

Museu das remoções

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