Museus

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Museu Sem Paredes

Phi Books (© Antonopoulou & Dare).

Protesto contra despejos e demolições na Vila Autódromo (© Luiz Claudio Silva / acervo Museu das Remoções).

Centro Cultural Banco do Brasil - Rio de Janeiro, 2011.

David Hall, A Situation Envisaged: The Rite II (Cultural Eclipse), 1988-90. Documentação da simulação VR apresentada no festival NEoN, Dundee, 2017. Desenvolvimento de Rhoda Ellis, curadoria de Adam Lockhart (© Rhoda Ellis).

Poster DiMoDA 1.0 para a galeria Superchief, 2016.

Exposição Dja Guata Porã, Museu de Arte do Rio, 2017-8.

Reunião semanal do projeto contidonãocontido, com os educadores-curadores.

David Hall, TV Interruptions: The Installation, 1971. Desenho esquemático da construção 3D de um monitor Hantarex no software Maya por Sang Hun Yu (© Espólio de David Hall/Universidade of Dundee).

Mapa da ilha sul-sudoeste do Terceiro Mundo, 2011.

© The Kremer Museum

O Riverine Archive representa uma tentativa de catalogar as diversas atividades dos Phi Books, projeto realizado desde 2008 pelas artistas e pesquisadoras Alexandra Antonopoulou e Eleanor Dare.

O cerne dos Phi Books é o desenvolvimento de metodologias que possibilitem a comunicação e o aprendizado através de barreiras disciplinares. Inspirado pelo legado de formas algorítmicas e interativas, o projeto se apropria do objeto-livro como um modelo para estruturas compartilhadas entre diversos modos de saber, e busca explorar as contingências desta e de outras plataformas de escrita como um trampolim para a colaboração.

Frequentemente, Antonopoulou e Dare lançam mão de espaços informacionais como um ponto de encontro entre as suas práticas, jogando com a perda do controle e o atrito com o meio no intuito de gerar performances, gráficos, histórias e simulações.

Neste projeto de memória, não poderia ter sido diferente. O Riverine Archive se vale da forma cambiante do rio para produzir um acervo disfuncional, em que os registros flutuam ao sabor das ondas, e só podem ser acessados de maneira fragmentada.

Esse gesto brechtiano nos convida ao distanciamento crítico e põe em suspeita as possibilidades de imersão e de automação da empatia prometidas pela realidade virtual. Talvez a tecnologia não seja capaz de nos livrar completamente da ameaça – ou da promessa de libertação – simbolizada pelo esquecimento.

Riverine Archive

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